Maria Cotovia
Número de Mensagens : 249 Data de inscrição : 23/08/2007
| Assunto: AFINAL HÁ ALGUMA COISA! Sáb Out 13, 2007 3:22 am | |
| Hoje não arquitectei nada na minha cabeça durante o dia para agora desfiar aqui no silêncio da noite. Sim, os meus pequenos trechos são previamente «escritos» na minha cabeça enquanto trabalho, e depois quando me sento aqui à noite passo da teoria à prática e tudo o que aqui escrevo é aquilo que está na minha cabeça já engendrado e só na minha cabeça. Bem sei também que não escrevo nada de grande valor literário, mas pelo menos escrevo coisas, invento personagens e situações e tento, apesar do romantismo para onde costumo escorregar, dar algum ralismo às cenas. E por certo farei sonhar uma menina ou outra que aqui se detenha. E é claro que gostaria de ver por aqui a escrita de mais meninas, mas se as meninas nem sequer visitam este fórum é complicado. Mas como a fé não morre eu já estou a ver por aqui um salutar despique e a alegria e a felicidade do céu a cairem a pique. E ó Dona Sensibilidade, veja lá numa rosa não se pique! e pronto tudo em paz e harmonia fique! «Era uma vez uma menina que se considerava diferente das outras meninas. Gostava de brincadeiras de rapazes, de jogar à bola, de subir às árvores mais altas do monte, de trabalhar em tarefas mais apropriadas aos rapazes. Era uma durona e destemida que nada a impedia de ultrapassar qualquer obstáculo, por maior que fosse. Ela foi crescendo e o seu desejo e uma vontade de ter alguém como mais que um amigo também. Mas por quantos rapazes ela se sentia atraida, por quantos era rejeitada. Já andava na faculdade e não tinha tido um namorado que fosse. Um dia resolveu consultar um psicólogo e ouviu a seguinte conclusão; ela inibia os rapazes automaticamente pelo facto de ser uma Maria-rapaz. Eles viam-na mais como uma adversária do que como uma aliada, pois podia muito bem ser lésbica recalcada e um dia tudo vir ao de cima... Ela nem quis ouvir mais nada. Mas não desistiu de lutar por ser feliz ao lado de quem desejava que era um homem e um belo dia eis que um homem muito romantico, sensivel e sonhador a levou atrás dele. Casaram-se e são muito felizes. Ele detesta confusões e conflitos e por isso é ela que resolve tudo com o seu sentido prático, com o seu poder de determinação e muita coragem. Com ela ao lado dele o respeito impõe-se. Mas não quer dizer que se tenham invertido os papéis. E o que importa é que sejam felizes e são!» E afinal surgiu-me esta ideia assim de repente... | |
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