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 As doenças sexualmente transmissíveis nas Lésbicas.

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Mcris

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MensagemAssunto: As doenças sexualmente transmissíveis nas Lésbicas.   As doenças sexualmente transmissíveis nas Lésbicas. Icon_minitimeQui Ago 16, 2007 1:16 am

CONHEÇA OS RISCOS DE CONTRAIR DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E HIV (SIDA) NAS RELAÇÕES LÉSBICAS

As doenças sexualmente transmissíveis nas Lésbicas. 35525

As meninas cuidam-se mais nas relações heterossexuais, principalmente para evitar gravidez, do que nas relações homossexuais.

Quando se fala em homossexuais, DSTs e SIDA, as lésbicas são novamente "esquecidas" sendo sempre destacado o universo homossexual masculino.

Talvez por isso, ainda são poucas as mulheres que se preocupam com prevenção de DSTs quando se relacionam sexualmente com outras mulheres. A maioria cuida-se muito mais no sexo heterossexual, principalmente para evitar gravidez e não para evitar doenças.

Assim, quando se encontram numa relação homossexual, surge a impressão de que não é preciso ter cuidado, o que é um mito. Existe sim o risco de contrair DSTs e outras doenças através do sexo lésbico.

O problema é que as práticas sexuais lésbicas não são muito conhecidas e existem pouquíssimos estudos sobre lésbicas e prevenção de DSTs. As sugestões de práticas preventivas são poucas quando não inexistentes.

As DSTs mais comuns e como prevenir.


Candidíase

Provocada por um fungo, a candidíase, é uma infecção que promove ardor e comichão na região vaginal, secreção espessa de cor branca e às vezes dor e irritação ao urinar. É transmitida pelo contacto sexual directo, pelo uso de acessórios e até mesmo pelo compartilhando de toalhas e cuecas. Muitas vezes, a candidíase só se manifesta quando estamos com o sistema imunológico enfraquecido, seja por stress, uso prolongado de antibióticos, depressão, etc, ou seja, muitas vezes temos o fungo no organismo e não sabemos.

Apesar de incómoda, é facilmente tratável com pomadas e medicação oral, sendo que esta medicação também deve ser tomada pela parceira, para evitar ocorra novamente o contágio.

Tricomoníase

Com sintomas e formas de transmissão parecida com a candidíase, provoca também muita dor durante a masturbação ou penetração. A parasita – trichomona vaginalis – pode ficar anos quietinha, sem se manifestar.

O tratamento também é a base de medicação oral e pomadas vaginais.

Vaginites

Muito comum entre lésbicas. Normalmente é mal tratada, pois é confundida com candidíase, o que faz com que as mulheres auto-medicamentem-se. Os sintomas são corrimento, comichão na área genital e odor desagradável (cheiro de peixe), principalmente após a relação sexual. As vaginites são infecções na vagina, e na presença de qualquer um destes sintomas, deve ir ao ginecologista e evitar a auto-medicação.

As vaginites são facilmente tratáveis desde que usados os medicamentos correctos.

Infecções Urinárias

Normalmente ocorrem depois de uma longa noite de sexo. A principal causa do contágio , são bactérias encontradas no ânus que contaminam o canal da uretra, o que provoca vontade de urinar constante, com dor e ardor. Ou seja: sexo anal feito sem o devido cuidado, tanto com acessórios quanto com os dedos. Existem outras formas de contrair a doença, mas esta é a principal.

O tratamento é feito pela administração de antibióticos por via oral.

Hepatites B e C

Consideradas, hoje um dos problemas mais graves de saúde pública do mundo, as hepatites são inflamações do fígado causadas por intoxicações ou por vírus. Dentro das mais comuns e perigosas, estão as hepatites virais B e C, que quando contraídas podem tomar dois caminhos: virar uma doença crónica ou levar à cirrose e ao cancro do fígado.

A hepatite B tem como principal forma de transmissão as relações sexuais, e a hepatite C se transmite principalmente pelo sangue, inclusive o menstrual.

Os principais sintomas da hepatite B são perda de apetite, náusea, vómito, urina de cor marrom escuro, pele e olhos amarelados, dor logo abaixo das costelas do lado direito (principalmente quando pressionadas), fezes de cor pálida, intestino mais solto do que o normal, febre e mal-estar geral, podendo ocorrer também urticária e dores nas juntas. Já a hepatite C é muitas vezes assintomática ou apresenta sintomas muito inespecíficos, como letargia e dores no corpo, o que pode retardar o diagnóstico.

Existe vacina para a Hepatite B, que pode ser tomada (em 3 doses) em qualquer posto de saúde.

Sífilis e Gonorréia

As lésbicas também podem contrair estas doenças através das relações sexuais. São doenças bem sérias se não tratadas a tempo, podendo levar a outros problemas sérios de saúde.

A sífilis apresenta dois sintomas principais: o aparecimento de gânglios, principalmente na virilha, e logo após, o surgimento de feridas arredondadas vermelhas que não ardem nem dá vontade de coçar – cancro duro – e que desaparecem do nada. Pode surgir também febre, corrimento amarelado, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo. Os sintomas da doença podem demorar meses para aparecer.

O tratamento é feito com penicilina e os sintomas demoram aproximadamente 1 semana para desaparecer, mas as bactérias demoram uns 6 meses para serem eliminadas do organismo...

A gonorréia é uma doença complicada de ser percebida pela paciente, já que aproximadamente 50% das mulheres não apresentam os sintomas, que são corrimento vaginal, alterações intestinais e dor no canal vaginal. O tratamento é rápido e eficaz, com antibióticos.

A transmissão, tanto da sífilis como da gonorréia, ocorre via secreções e sangue, inclusive menstrual.

HPV ou Condiloma

Provocada pelo vírus Papiloma, o HPV está associado ao aparecimento de alguns tipos de colo de útero. Infelizmente, ainda não tem cura – o tratamento é sintomático, para eliminação das verrugas que aparecem na região do ânus e da vagina e que são características da doença – o que também evita a transmissão do vírus. A principal forma de transmissão é pela penetração, seja com os dedos ou com acessórios.

Herpes Genital

A herpes é provocada por um vírus e sua via de transmissão não é exclusivamente sexual. Porém, ela se manifesta principalmente nas regiões das mucosas da boca e das regiões genitais, pelo aparecimento de pequenas bolhas que se rompem e se transformam em feridinhas bem doloridas. É o líquido contido nas bolhas a principal via de transmissão do vírus, e, uma vez contaminada, a pessoa fica com o vírus no organismo para sempre, em estado de latência. A qualquer sinal de desequilíbrio físico ou mental, a herpes pode se manifestar novamente. O tratamento é somente para eliminar as bolhas, com o uso de pomadas, infecções e comprimidos.

SIDA?

Existe uma grande discussão sobre a transmissão do vírus HIV em relações homossexuais femininas. Existe sim a possibilidade de contágio, tanto através do sexo oral como no compartilhar de acessórios. Mas existem no mundo poucos casos oficialmente comprovados de transmissão de HIV entre lésbicas. Estas transmissões ocorreram principalmente através da realização de sexo oral em parceira menstruada. Normalmente existe dificuldade no registro e comprovação dos casos, pois dependem das informações dadas pelas portadoras do vírus e muitas podem esconder sua homossexualidade e não explicitar as suas relações.

Logo, protecção sempre!


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